"Que nada nos defina.Que nada nos sujeite. Que a liberdade seja a nossa própria substância"
Simone de Beauvoir
quinta-feira, 30 de abril de 2009
terça-feira, 14 de abril de 2009
Eu falo de amor à vida, você de medo da morte
Eu falo da força do acaso e você, de azar ou sorte
Eu ando num labirinto e você, numa estrada em linha reta
Te chamo pra festa mas você só quer atingir sua meta
Sua meta é a seta no alvo
Mas o alvo, na certa não te espera
Eu olho pro infinito e você, de óculos escuros
Eu digo: "Te amo" e você só acredita quando eu juro
Eu lanço minha alma no espaço, você pisa os pés na terra.
Eu experimento o futuro e você só lamenta não ser o que era
Eu grito por liberdade, você deixa a porta se fechar
Eu quero saber a verdade, e você se preocupa em não se machucar
Eu corro todos os riscos, você diz que não tem mais vontade
Eu me ofereço inteiro, e você se satisfaz com metade
É a meta de uma seta no alvo
Mas o alvo, na certa não te espera
Então me diz qual é a graça
De já saber o fim da estrada
Quando se parte rumo ao nada ?
Sempre a meta de uma seta no alvo
Mas o alvo, na certa não te espera
Eu falo da força do acaso e você, de azar ou sorte
Eu ando num labirinto e você, numa estrada em linha reta
Te chamo pra festa mas você só quer atingir sua meta
Sua meta é a seta no alvo
Mas o alvo, na certa não te espera
Eu olho pro infinito e você, de óculos escuros
Eu digo: "Te amo" e você só acredita quando eu juro
Eu lanço minha alma no espaço, você pisa os pés na terra.
Eu experimento o futuro e você só lamenta não ser o que era
Eu grito por liberdade, você deixa a porta se fechar
Eu quero saber a verdade, e você se preocupa em não se machucar
Eu corro todos os riscos, você diz que não tem mais vontade
Eu me ofereço inteiro, e você se satisfaz com metade
É a meta de uma seta no alvo
Mas o alvo, na certa não te espera
Então me diz qual é a graça
De já saber o fim da estrada
Quando se parte rumo ao nada ?
Sempre a meta de uma seta no alvo
Mas o alvo, na certa não te espera
Sobre o tempo
Quisera falar do tempo.
Das incontáveis horas que se esgotam no relógio enquanto os dias brincam de ir e vir. Do ritmo apressado, das semanas perdidas, da sensação de estar sempre atrasado.
Quisera falar dos minutos desperdiçados ao telefone, dos segundos contados que acompanham a espera, do tempo que se descobre nos olhos e nas rugas da face.
Quisera falar dos anos que passam despercebidos, confusos entre a infinidade de expectativas e o reduzido número de possibilidades.
Da saudade crescente, do olhar cansado, dos passos lentos e do pensamento voraz.
Quisera falar do tempo: não consegui...
Das incontáveis horas que se esgotam no relógio enquanto os dias brincam de ir e vir. Do ritmo apressado, das semanas perdidas, da sensação de estar sempre atrasado.
Quisera falar dos minutos desperdiçados ao telefone, dos segundos contados que acompanham a espera, do tempo que se descobre nos olhos e nas rugas da face.
Quisera falar dos anos que passam despercebidos, confusos entre a infinidade de expectativas e o reduzido número de possibilidades.
Da saudade crescente, do olhar cansado, dos passos lentos e do pensamento voraz.
Quisera falar do tempo: não consegui...
Amor Faminto
"O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato
O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço
O amor comeu meus cartões de visita, o amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome
O amor comeu minhas roupas, meus lenços e minhas camisas,
O amor comeu metros e metros de gravatas
O amor comeu a medida de meus ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de meus chapéus
O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos
O amor comeu minha paz e minha guerra, meu dia e minha noite, meu inverno e meu verão
Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte"
- Cordel do Fogo Encantado
O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço
O amor comeu meus cartões de visita, o amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome
O amor comeu minhas roupas, meus lenços e minhas camisas,
O amor comeu metros e metros de gravatas
O amor comeu a medida de meus ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de meus chapéus
O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos
O amor comeu minha paz e minha guerra, meu dia e minha noite, meu inverno e meu verão
Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte"
- Cordel do Fogo Encantado
Prefiro as quartas-feiras
" Que bobagem falar que é nas grandes ocasiões que se conhece os amigos! Nas grandes ocasiões é que não faltam amigos. Principalmente nesse Brasil de coração mole, e a compaixão, a piedade, a pena se confundem com amizade. Por isso tenho horror das grandes ocasiões. Prefiro as quartas- feiras" Mário de Andrade.
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