
"Olhando o sagrado de azul caribenho,
Ainda sofrendo por medo de amar.
Índio? Negro? Pardo? Mutante além-mar?
Tampouco se sabe quais são seus desejos.
Segredos machistas ou vil pensamento?
Andrógino ébrio que cheira a pomar,
Bebendo desnudo à luz do luar.
Enquanto a carcaça é cor de degelo,
Seu timbre é latino, seu gozo é vermelho,
A boca é o sobejo pra rir ou chorar."
Sara Babel
Nenhum comentário:
Postar um comentário